sábado, 24 de março de 2012

A cor orgulhosa da alegria

Esperam-nos dias cinzentos, bem cinzentos...
Mas na nossa mente, eles não podem ser cinzentos, nem pretos nem sequer terem cores escuras. Quero ver cores alegres: um amarelo vivo, um vermelho que se iguale a uma paixão avassaladora, quero ver um azul bem mais claro que o oceano, quero também um verde que transmita a harmonia dos campos. Quero alegria mesmo estando na paragem que menos gostamos de estar.
Sei agora o que é a verdadeira dor, o que ela engloba. Mas sei sobretudo o que é o medo, medo não daquilo que nos aparece pelo caminho mas do que ele faz às pessoas de quem mais gostamos. Sim, tenho algum receio e é doloroso vermos pessoas maravilhosas a passarem pelo que estão a passar. Mas sei que todas elas embora fragéis e descobertas fisicamente, estão numa luta interior tremenda para aqui continuarem a amar os outros. Eu amo-te, eu amo-vos. Eu admiro-te... meu deus... como vos admiro a todos. Pela força, coragem, determinação...pelo olhar cobarde que vos lançam...admiro-vos por terem a superioridade necessária para ultrapassarem esses olhares e lutarem esta dura batalha sozinhos ou acompanhados, mas com a certeza de que no fim não mais serão os mesmos, pois serão muito melhores!
Não nos vamos esquecer da cor...essa cor que ajuda a ultrapassar a dor e que nos alimenta de esperança.
Olho de frente para o que aí vem, mesmo que esteja incerta e receosa...respiro bem fundo...

Já só vejo alegria.

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