Faço o que gosto, digo o que penso, rio com uma vontade verdadeira de o fazer, choro quando estou triste. Sou fiel a mim mesma, mesmo quando todos os outros se sufocam para ver quem chega mais alto. Eu chego alto. Se é mais ou menos que os outros, isso não sei precisar, mas sei que chego alto. E chegar alto para mim, é atingir uma satisfação plena naquilo que sou e no que faço. Sei que o que faço, faço realmente bem, caso contrário não fazia.
Gosto de ser simples, e de estar rodeada de simplicidade. Aprecio o cheiro da Natureza, aprecio a beleza que esta me proporciona. Inconscientemente isto faz-me feliz.
Eu viajo quando ouço alguém cantar de uma forma eloquente, choro ao ouvir uma boa voz…delicio-me com a música e com tudo o que ela me traz de autêntico. É aí que sou inconscientemente feliz.
Os momentos que passo com as pessoas mais genuínas que conheço, fazem-me ver que sou afortunada, e que em momento algum poderei colocar quem quer que seja acima de outros, pois todos eles de diversas formas me completam, me preenchem. Os amigos não são mais importantes que a família, nunca na vida! Porém, não descarto a hipótese de realmente existirem amigos que fazem parte da nossa família, e por isso mesmo não os coloco por grupos, todos eles fazem parte da minha essência. É absurdo escalar hierarquias entre aqueles que amamos, é absurdo mencionarmos que somos mais felizes com A do que com B, é absurdo quando todos eles se encaixam na minha vida.
Sabem quando sou inconscientemente feliz?
Sou-o quando renego uma sociedade que exacerba futilidades, quando ignoro histerismos e egocentrismos, quando faço questão de me rodear daquilo que foi pioneiro neste Mundo.
Obrigada a todos os que me proporcionam esta inconsciência, porque é formidável acabar um dia e aperceber-me de que tanto foi feito e que tudo foi bom. Obrigada porque esta inconsciência tão consciente faz de mim alguém muito feliz na sua totalidade.
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