A cada dia que passa noto uma diferença de maturidade e consciência nas pessoas em geral. E há coisas que não consigo de forma alguma suportar, se há algo que considero o aspecto mais irritante de uma pessoa é o histerismo.
Detesto, como já disse, o egocentrismo das pessoas, o “eu sou o /a melhor”, detesto o exibicionismo puro quando consideram que sabem alguma coisa, detesto mesmo a arrogância e a falta de humildade… o histerismo transcende-me!
As pessoas gabam-se de si mesmas, e ao fazerem-no pensam que são grandes pessoas, mas eu interpreto tudo isso de outra forma, sendo que todas aquelas que o fazem são as que mais necessitam de falar delas mesmas, isto porque sabem que ninguém fala delas, e mostra igualmente que são pessoas de certa forma frustradas.
Por outro lado, acho isto absurdo. Acho absurdo que um adulto com 18 anos ou mais não perceba o que são atitudes infantis, não perceba o que é inadequado em certas acções, certos histerismos, que é o molde e inspiração de tudo o que hoje aqui escrevo.
Não suporto mesmo! Não é por ter crescido precocemente que acuso a sociedade de ser de determinada maneira, é porque acho que existe uma idade certa para se crescer e se ser adulto, e como tal evoluir como ser humano. Mas não. Assisto diariamente a mentalidades muito reduzidas e limitadas, assisto a um retrocesso enorme no que diz respeito a actos sinceros e genuínos. Estou num sítio que é o exemplo primordial para me poder explicar, a minha escola actual é oca. Não há outro adjectivo que possa usar. Não há! Não há peças de teatro, não há música, não há poesia, não há actividades culturais para o aluno. Não estava habituada a isto. O nível a que me habituei na Escola do Padrão da Légua era completamente diferente, havia sempre essas actividades culturais, os alunos empenhavam-se nelas juntamente com os professores, e era óptimo assistir e estar “dentro” dessa relação que havia. Havia um progresso cultural, havia um interesse nos alunos em serem os melhores, para que a nome da nossa escola fosse notório, havia algo que aqui é inexistente. E não só é inexistente como ainda por cima a maior parte das pessoas que a frequentam são histéricas, e peço desculpa mas neste campo, as raparigas são o extremo do histerismo! Não têm nada naquela cabeça. E para além da inexistência de qualidade, há uma grande inexistência de carácter.
É urgente pessoas remodeladas, pessoas verdadeiras, pessoas simples. É urgente destruir uma sociedade fútil, consumista e histérica.
9 de Fevereiro de 2011
Sem comentários:
Enviar um comentário