quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ano Novo

Já pedi os meus desejos para 2011. Pedi coisas simples, como já tive a oportunidade de referir aqui. Não sou de excentricidades, não sou de pedir nada, porque o que eu realmente quero e desejo é inalcançável. Se este ano que passou foi mau, então parte de nós ditar o que faremos neste novo ano. Em vez de nos sentarmos na cadeirinha a assistir às misérias da vida que por vezes nos assolam, porque não levantarmo-nos e mostrar a toda a gente que somos capazes de ir à luta e vencer? Porque não nos deixamos de fazer de vítimas?Porque é que nos queixamos do nosso governo quando alguns nem sequer votam?Já chega de lamentações e murmúrios de gente que tem culpa no cartório! Não suporto essas vozes ocas, de quem acha que sabe tudo e no fundo não sabe nada, e opinam para mostrar sabedoria. Não suporto quando ouço coisas do tipo "Este nosso primeiro-ministro é isto e aquilo", pois é verdade, mas essas são as primeiras pessoas a votar nele, se não ele nunca tinha ganho pela segunda vez. Acho que os portugueses gostam de viver como vivem, acomodam-se a uma "vidinha" sem ambições, mas sabem sempre queixar-se. Aproveitem neste ano novo, para arrumarem com maus feitios, más línguas, hipocrisias (é o que não falta), e tragam paz, harmonia, trabalho, saúde e acima de tudo novas mentalidades, porque por aqui já não se aguenta.
Eu irei fazer o que gosto neste ano, não vou querer agradar a ninguém, porque sou como sou. Querem que sejamos médicos, advogados...mas essas são as profissões que mais se afundam a cada ano que passa. Eu não quero ser médica nem advogada, nem ganhar rios de dinheiro. Percebi há pouco tempo que fazer o que realmente gostamos tem uma importância enorme na forma como lidamos com os outros e connosco. Eu gosto de música e de animais. Sou diferente, e daí? Se calhar se avaliarmos bem, sou mais feliz, faço e farei o que gosto de verdade.

(P.S.: por isso é que não vou para a faculdade, não me traz mais do que aquilo que sou, e estou farta que me pressionem. Sou feliz a viver na simplicidade, porque muitos dos que ocupam um lugar na faculdade, se calhar não têm a visão de vida que eu tenho, se calhar não têm uma opinião realista das coisas, e para além do mais, não é a faculdade que me traz trabalho! Ah, e mais importante, tenho a consciência que ao menos não estou a gastar o dinheiro dos meus pais, em propinas escandalosas.)

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